Trabalha na área da saúde? Então é bem provável que já tenha ouvido falar sobre o Padrão Tiss.
Essa é a abreviação para Troca de Informações na Saúde Complementar e trata-se de algo bem simples, mas que pode parecer complexo em um primeiro contato.
Descubra agora tudo sobre o Padrão Tiss, o que é e porque obter esse padrão para a sua clínica.
O que é o Padrão Tiss?
Apesar de estar muito presente no segmento médico, o Padrão Tiss continua sendo um grande mistério em algumas clínicas.
Poucas pessoas sabem da sua importância, como ele funciona e o que ele representa.
Em termos conceituais, o Padrão Tiss é um padrão de caráter obrigatório para todas as trocas de dados realizadas de forma eletrônica.
Claro, o padrão se aplica apenas aos casos de dados que dizem respeito aos beneficiários de planos, entre os agentes que atuam na Saúde Suplementar.
O objetivo máximo do Padrão Tiss é uniformizar as comunicações eletrônicas administrativas.
Além disso, ele funciona como subsídio para as ações de avaliação, bem como o acompanhamento financeiro, econômico e assistencial realizado pelas operadoras dos diversos planos de saúde privados existentes no Brasil.
Com isso, forma-se o Registro Eletrônico de Saúde.
Com a ajuda do Padrão Tiss é possível a operação dinâmica entre os variados sistemas de dados, com base no que dispõe a Agência Nacional de Saúde Complementar, dentro dos parâmetros do Ministério da Saúde.
Como resultado da utilização, está a redução de diferenças nas informações repassadas aos beneficiários dos planos privados.
Por que você deve obter o padrão Tiss em sua clínica?
Existem inúmeros motivos para implementar o Padrão Tiss na sua clínica.
Um dos principais é a agilidade e segurança na hora de gerar as guias de solicitação dos procedimentos necessários ao paciente.
Trata-se da guia que é encaminhada para o plano de saúde.
Ou seja, um documento de extrema importância para o paciente, tendo em vista que a liberação ou não dos procedimentos dependerá das informações contidas na guia.
Assim que o paciente marca a consulta – com médicos que atendem por convênio, claro – as informações são protocoladas em um único arquivo.
A partir de então, todos os procedimentos realizados com o paciente são enviados, de forma a garantir o pagamento pelos serviços que foram prestados.
Existem basicamente duas formas de preencher e enviar essas guias:
Geração manual das guias
Clínicas que não se atualizaram ainda utilizam da geração de guias de procedimentos pela via impressa.
Depois de ter as guias em mãos, a clínica faz o envio para o convênio.
Trata-se de uma estratégia bastante atrasada, em desuso na maioria das clínicas.
Arquivo XML
Outra forma de colher as guias e fazer o envio é através de um documento no formato XML.
E é justamente isso que o Padrão Tiss proporciona: uma forma simples e digital de coletar informações e dados e direcionar para onde quer que seja.
O arquivo XML é digital e padronizado pelo Padrão Tiss.
Faturamento da clínica x Operadora de saúde
Com o Padrão Tiss implantado, a clínica consegue uniformizar o contato com o convênio médico.
Isso garante uma interação muito mais fluida e dinâmica entre os sistemas.
Prestadores de serviços (clínicas) e operadoras de saúde (Saúde Suplementar) conseguem dialogar com mais facilidade.
Ao aplicar um software de faturamento que esteja de acordo com o Padrão Tiss, você fará com que a sua clínica funcione muito melhor.
Lembre-se de que esse padrão é atualizado constantemente, com novas versões sendo lançadas no mercado.
Vale a pena observar esse padrão para simplificar a troca de dados com os planos de saúde e evitar contratempos.