A importância da relação Médico Paciente

A Importância da Relação Médico Paciente

Os pacientes de consultórios, clínicas e laboratórios médicos estão cada vez mais atentos ao atendimento. É uma mudança geral, em todos os segmentos do mercado.

A experiência do usuário tornou-se um ponto importante e decisivo. Isso porque o comportamento do consumidor mudou e as tecnologias e formatos de negócios estão em uma certa “linearidade”.

Portanto, a relação médico – paciente se tornou a forma de se diferenciar e tornar a medicina mais humana, mais próxima.

A relação entre médico e paciente é construída a partir de uma série de fatores, entre eles a conexão, a comunicação, a empatia e o tratamento individualizado.

É exatamente sobre esses fatores que vamos falar nesse artigo.

As recomendações abaixo foram criadas com base em técnicas e estratégias utilizadas em negócios reais, para melhorar o nível de satisfação dos pacientes com o atendimento médico prestado.

Confira:

Estabeleça conexão real, com foco

Um dos primeiros aspectos de uma boa relação entre médico e paciente é a conexão.

Não é raro encontrar profissionais no mercado que atendem sem qualquer foco no paciente, visando apenas identificar o problema e fornecer uma solução.

É comum de todos os profissionais tornar alguns processos “automáticos”. Isso acontece em várias áreas e em clínicas não é diferente.

Porém, um dos problemas dessa abordagem é que, por mais que o médico esteja correto em sua análise, o paciente sairá da sala com a sensação de que algo está errado.

A falta de conexão resulta em falta de confiança, falta de identificação, o que pode comprometer todo o procedimento.

Existem várias formas de estabelecer uma conexão real e com foco.

Uma delas é tratar o paciente com exclusividade, procurando ir além das questões técnicas da medicina.

Vale a pena procurar saber do paciente, onde vive, como está etc.

Comunicação

A comunicação entre médico e paciente deve estar sempre pautada no profissionalismo. Essa é uma das regras básicas para o atendimento seguro e de qualidade.

No entanto, ser profissional não é o mesmo que deixar de tratar bem ou de se comunicar com espontaneidade.

Lembrando que a comunicação vai muito além das palavras. Existem diversas formas de comunicação, como é o caso da que fazemos com os nossos corpos, seja quando sorrimos, quando fazemos movimento de negativa com a cabeça, quando gritamos ou quando movimentamos os braços.

De nada adianta um “bom dia” quando a expressão facial diz exatamente o contrário.

Para que a relação entre médico e paciente seja satisfatória, é fundamental atentar para todos os detalhes, não apenas da fala, como também do corpo.

Comunique-se também de uma forma que seu paciente compreenda o que você fala. Sabemos que a medicina é cheia de termos e processos, mas as palavras complicadas podem assustar.

Por vezes, é melhor deixar a comunicação bem simples e rotineira, para ser bem compreendido pelos pacientes.

Seja empático

Um dos grandes desafios para os profissionais da saúde é a empatia.

O trabalho técnico, de avaliação e diagnóstico de enfermidades, acabar por criar profissionais desprovidos de um olhar humano para a pessoa, para o indivíduo e suas particularidades.

Pode ser que uma pessoa, além do problema de saúde, esteja passando por uma série de problemas familiares e que esse tema seja colocado em pauta durante uma consulta.

Não cabe ao médico emitir juízo de valor ou opinar a respeito, mas nesse caso a empatia deve prevalecer.

Ser empático implica em escutar o outro, sem julgamentos, tentando compreender o que está passando.

O simples fato de escutar a uma pessoa contribui largamente para que a comunicação e o relacionamento tenham um ganho de qualidade.

Saia do automático

Quantas pessoas você atende por dia, semana ou mês? Quanto maior o volume de atendimento, maior a probabilidade de que, em algum momento, você comece a trabalhar no automático.

Esse é talvez um dos maiores erros cometidos por médicos, que pode afetar grandemente a relação com os pacientes.

Atender no automático significa desconsiderar por completo a pessoa do paciente, buscando apenas resolver problemas existentes.

Por mais que o cientista precise de espaço, concentração e um bocado de frieza para desenvolver alguns dos procedimentos, é fundamental lembrar que pessoas possuem sentimentos, são diferentes entre si e surgem de contextos variados.

A partir do momento em que você sair do automático, a sua relação será muito mais rica com os seus pacientes.

Eles se sentirão muito mais confortáveis e cômodos na sua presença.

Essas são as principais recomendações para melhorar a relação entre médico e paciente. São dicas simples, mas poderosas, capazes de fazer toda a diferença.

Lembre-se que quanto mais os pacientes gostarem de você e do atendimento, maior será a sua demanda de trabalho e melhores serão os resultados financeiros.