A internet das coisas na saúde já é uma realidade presente em versões iniciais e testes promissores. loT, como também é chamada, é uma abreviação para Internet of Things (Internet das coisas), usada para descrever a aplicação de dispositivos interconectados, como os wearables, que funcionam como sensores ligados “às coisas” e “as pessoas”.
Para operar um sistema desses em escala — algo fundamental para aplicar a IoT na telemedicina, por exemplo —, ainda temos limitações, mas elas logo serão superadas. Neste post, você conhecerá algumas iniciativas que saíram na frente. Confira!
O acompanhamento da diabetes
O sistema de saúde inglês, o NHS, foi pioneiro em algumas soluções de IoT. Segundo reportagem de 2016, Simon Stevens, chefe do NHS, anunciou no Fórum Econômico Mundial, em Davos, o projeto piloto para tratar de questões de saúde complexas por meio de novas tecnologias. Dispositivos de monitoramento de IoT foram aplicados para permitir que pessoas com diabetes pudessem gerenciar sua condição com mais autonomia.
O cuidado com os transtornos mentais
Casos de transtornos mentais passaram a ser tratados para garantir que os pacientes pudessem permanecer em suas casas por mais tempo. O objetivo é evitar internações, diminuir custos assistenciais e o atendimento de urgência, melhorando a qualidade de vida e satisfação dos pacientes.
Sensores, monitores e outros dispositivos foram usados para monitorar a saúde remotamente. Médicos e cuidadores passaram a ter acesso em tempo real a esses equipamentos, e os pacientes foram capacitados para usar os recursos para viver com mais autonomia.
Segundo Stevens, do NHS, “Ao longo da próxima década, os maiores ganhos em saúde não virão de ‘curas milagrosas’, mas da combinação de diversos avanços em campos como biossensores, tecnologia médica e descoberta de medicamentos, comunicações móveis e inteligência artificial (IA).”
A aplicação nos AVCs
O sistema inglês ainda usa os dispositivos de IoT para monitorar casos de AVC, inclusive depois do tratamento de trombectomia mecânica em casos agudos. Segundo a instituição, uma nova ferramenta de IA permite que os médicos acompanhem os pacientes remotamente em um aplicativo e tomem decisões melhores e mais rápidas sobre as opções de tratamento para seus pacientes.
Os marcapassos inteligentes
Outra aplicação promissora são os marcapassos de IoT, que transmitem constantemente informações em tempo real sobre o sistema cardiovascular do paciente, garantindo ações mais rápidas e até preventivas. Além desses exemplos, também existem dispositivos como:
- lentes de contato inteligentes: elas chegaram a ser testadas para analisar fluído como lágrimas e determinar a quantidade de açúcar no organismo;
- sensores ingeríveis: na forma de pílulas, podem substituir procedimentos invasivos e monitorar, por exemplo, casos de câncer.
Os wearable devices
Wearable devices (aparelhos vestíveis) usam a tecnologia de IoT para acompanhar desde sintomas de depressão até fazer eletrocardiogramas, por meio de relógios inteligentes, por exemplo. Nesse tipo de aplicação, a Apple Watch é uma referência. Contudo, não funciona em todas as funções no Brasil, por conta de pendências de aprovação junto à Anvisa.
Vale mencionar que a internet das coisas na saúde não se limita a garantir economia e eficiência para a gestão. Quando bem aplicada como uma ferramenta de auxílio ao profissional de saúde, a loT pode promover um atendimento mais humanizado e de caráter preventivo.
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