O que saber para garantir a segurança da informação na saúde

Embora a segurança da informação na saúde desempenhe um papel fundamental na proteção dos dados sensíveis de pacientes, bem como no bom funcionamento das organizações, muitas empresas ainda enfrentam desafios nessa área.

No Brasil, segundo a pesquisa TIC Saúde 2022, um quarto das instituições públicas de saúde conta com políticas de segurança da informação. Apesar de ter ocorrido um aumento no percentual — de 30% para 39% entre 2021 e 2022 —, esse avanço acontece mais nos estabelecimentos privados: 50% deles adotaram medidas de segurança.

A seguir, conheça melhor o panorama sobre segurança da informação na saúde, a importância dessa questão para a proteção dos dados médicos e algumas dicas para implementar medidas eficazes. Saiba também como a OnMed pode auxiliar de maneira eficaz nesse sentido.

Boa leitura!

Panorama sobre a segurança da informação na saúde

 A análise dos resultados da referida pesquisa permite entender que as empresas de saúde com serviços de apoio à diagnose e terapia (56%), com mais de 50 leitos de internação (64%), contam com os melhores indicadores nesse aspecto.

Tais dados apontam para a necessidade de maiores investimentos em segurança da informação na área da saúde em instituições públicas e privadas. Portanto, é fundamental promover a conscientização sobre a relevância da proteção de dados médicos, bem como implementar medidas efetivas para reduzir os riscos cibernéticos.

Nesse sentido, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), promulgada em 14 de agosto de 2018, exerce um papel fundamental na proteção dos dados pessoais e sensíveis dos pacientes. Isso porque ela estabelece diretrizes claras em relação ao modo como as informações devem ser tratadas, objetivando garantir a segurança e privacidade em saúde digital.

A LGPD e a segurança da informação na área da saúde

Os levantamentos da pesquisa TIC Saúde 2022 indicam que ainda há um longo caminho a percorrer em relação à conscientização sobre a LGPD no setor da saúde.

De acordo com o estudo, cerca de 41% dos estabelecimentos pesquisados promoveram campanhas de conscientização interna sobre a legislação. Em comparação com 2021, houve um aumento de nove pontos percentuais, demonstrando um certo avanço. Contudo, há espaço para melhorias.

Importância da segurança da informação na saúde

A proteção de informações e da privacidade dos pacientes é um aspecto fundamental para qualquer instituição de saúde, devendo ser uma das maiores preocupações de profissionais e gestores.

Antes mesmo da aprovação da LGPD, a legislação brasileira já estabelecia normas para o armazenamento de imagens e dados, como medidas necessárias para garantir a segurança da informação e bloquear os ataques cibernéticos frequentes no setor.

Isso porque embora os avanços tecnológicos e o desenvolvimento de ferramentas digitais tenham auxiliado no avanço da medicina, também têm facilitado aos hackers a quebra de sistemas e a identificação de falhas na segurança dos dados em estabelecimentos de saúde.

Nesse sentido, é imprescindível adotar medidas e softwares avançados para a proteção digital, dedicando tempo, esforços e recursos para garantir a conformidade com a LGPD e com as boas práticas de segurança da informação no setor.

6 dicas de segurança da informação na saúde

A implementação de medidas de segurança adequadas, bem como a conscientização dos profissionais de saúde e a adoção de boas práticas, são passos essenciais para a proteção dos dados dos pacientes e o fortalecimento da segurança da informação na área da saúde.

Veja algumas das principais ações que podem contribuir nesse sentido.

1. Adote uma política de segurança da informação

É essencial criar um Programa de Política de Segurança da Informação, contendo diretrizes e recomendações para os funcionários e médicos do centro de saúde.

Um exemplo desses direcionamentos pode ser observado no documento elaborado pelo A.C. Camargo Cancer Center. Além de conscientizar os colaboradores para entenderem os riscos dos ataques virtuais, a política estabelecida orienta a evitar as ameaças.

2. Faça backups

O backup é um importante procedimento de segurança, uma vez que previne a perda ou modificação dos dados armazenados no servidor. Dessa forma, em casos de vírus ou ataques virtuais, por exemplo, é possível recuperar as informações do sistema.

Por esse motivo, é essencial manter uma rotina de backups na nuvem da instituição de saúde ou em HDs externos.

3. Adquira sistemas de gestão avançados

A aquisição de sistemas de gestão deve considerar os recursos de segurança oferecidos. Além de ferramentas de segurança para os softwares locais, que contam com configurações de privacidade e acesso, é igualmente importante investir em recursos de segurança para aplicativos utilizados em dispositivos móveis.

Para isso, é preciso buscar fornecedores reconhecidos no mercado, que ofereçam treinamentos para os colaboradores e suporte para os usuários.

4. Busque práticas de segurança e proteção de dados online

Outro ponto fundamental para evitar ataques cibernéticos e ampliar a segurança da informação na área da saúde é utilizar as versões mais recentes de sistemas operacionais e softwares.

É preciso manter as ferramentas sempre atualizadas e entrar em contato com os fornecedores para saber se há novas versões dos serviços utilizados. Essa é uma prática que aumenta a segurança e evita prejuízos para a organização.

5. Contrate uma consultoria

A contratação de uma consultoria em segurança da informação para instituições de saúde garante a implementação de medidas atuais e eficazes. Tudo isso, com o auxílio de especialistas que trabalham com pesquisas e desenvolvimento de sistemas seguros e confiáveis, com perfeita integração de dados.

Software de gestão médica OnMed

A automação dos dados em clínicas médicas contribui para a segurança e a integridade das informações. Nesse sentido, um software voltado ao setor da saúde oferece diversas vantagens por ser desenvolvido especialmente para a área.

Os sistemas eletrônicos de prontuários, assim como as prescrições e o faturamento, reduzem o risco de erros humanos, garantindo o armazenamento seguro de dados sensíveis dos pacientes, conforme as normas e regulamentações.

O Software de gestão médica OnMed é um exemplo de sistema especializado que fornece um suporte ideal e se adapta às necessidades específicas de cada clínica, proporcionando flexibilidade na configuração de suas funcionalidades e módulos, e garantindo uma adaptação ao fluxo dos processos existentes. 

A seguir, conheça seus diferenciais:

  • confirmação de consultas — envia mensagens aos pacientes, evitando os esquecimentos do agendamento e proporcionando agilidade para o controle da agenda;
  • suporte humanizado — conexão pessoal com o cliente para entender suas necessidades e desafios específicos, por meio da escuta ativa e empática;
  • tutoriais e vídeos para os clientes;
  • prescrição médica digital;
  • segurança dos dados e conformidade — a OnMed trabalha com transparência e o armazenamento de dados na nuvem, cumprindo todos os requisitos da LGPD;
  • controle de acessos ao sistema — todas as ações dos usuários ficam registradas em um banco de logs, identificando a hora e o IP de acesso.

Para uma completa gestão de segurança da informação em saúde, o software da OnMed utiliza a criptografia SSL e servidores com segurança militar.

Conforme mostramos ao logo deste artigo, a segurança da informação na saúde é fundamental para proteger os dados sensíveis dos pacientes. Esperamos que as informações trazidas possam contribuir, de fato, para o aumento no conhecimento sobre a questão e a importância de adotar um sistema especializado.

Para saber mais sobre o nosso software de gestão de clínicas, entre em contato conosco!