As pessoas estão cada vez mais conectadas ao mundo digital e acabam ficando mais suscetíveis à perda de informações em redes e sistemas online. Assim, para evitar que os dados dos pacientes sejam utilizados de forma indevida ou equivocada, é preciso que os profissionais estejam atentos à LGPD e suas mudanças. Assim, você consegue evitar problemas futuros, que ponham em risco a credibilidade do seu negócio.
Quer saber o que é a LGPD e como ela funciona? Confira os tópicos a seguir e tire suas dúvidas relacionadas ao tema. Boa leitura!
O que é a LGPD?
A LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) é uma legislação que objetiva proteger os dados pessoais de cada indivíduo.
Por meio de regras claras sobre coleta, tratamento, armazenamento e compartilhamento de dados, a legislação impõe um padrão elevado sobre a proteção das informações e as medidas aplicadas caso ocorra o não cumprimento das leis. A partir disso, os clientes e usuários passam a ter o controle sobre a forma como suas informações serão usadas por empresas de diversos setores, incluindo a área de saúde.
Como você pode aplicar as mudanças da LGPD em sua clínica?
Agora que você já sabe o que é a LGPD, é hora de verificar como é possível aplicar essas mudanças em sua clínica. Confira!
Faça o mapeamento de todos os canais de dados
O primeiro passo para se adequar à LGPD é rastrear todas as fontes que sua empresa usa para coletar os dados da clientela, que vão desde a canais offline a digitais. Alguns exemplos disso são os formulários online que os clientes preenchem, as trocas de mensagens por meio das redes sociais e ligações telefônicas. Por isso, prestar atenção a essas e outras estratégias que você utiliza é fundamental para garantir que seu negócio esteja em conformidade com as diretrizes da Lei.
Tenha mais atenção com a proteção de dados de menores
Caso seu consultório também atenda menores de idade, é necessário prestar ainda mais atenção às normas de manipulação de materiais. Isso porque é fundamental que todos os dados sejam autorizados pelos pais ou responsáveis, por meio do preenchimento de uma permissão ou formulário.
Além disso, é preciso ficar atento a outro ponto. Quando os jovens atingirem os 18 anos, deve-se revisar as licenças desse público e pedir mais uma vez a permissão para que os dados sejam analisados.
Exclua os dados após serem usados
Uma das exigências da LGPD é que as empresas excluam os dados logo após o fim do atendimento. Essa ação é necessária para garantir a segurança das informações dos pacientes, visto que os profissionais lidam, frequentemente, com materiais sensíveis.
Entretanto, se precisar arquivar esses registros, é imprescindível solicitar o consentimento do cliente. Da mesma forma que deve mantê-los protegidos com o Data Protection Officer (DPO), ou seja, o responsável por guardar os dados.
Atualize os prontuários
Ao saber que a clientela deve consentir o uso de suas informações na coleta, armazenamento e tratamento, não se pode esquecer que todos os prontuários também necessitam dessa concessão dos pacientes. Isso significa que as organizações precisam entrar em contato com os clientes, apresentando um documento de consentimento. Esse material deve informar que a pessoa autoriza o recolhimento e processamento de seus dados cadastrais e pessoais.
Colete apenas informações necessárias
Um dos princípios da LGPD é a necessidade de coleta. Isso quer dizer que, antes de coletar o material, é preciso pensar no motivo pelo qual você está fazendo isso. Essa ação é necessária para que não haja recolhimento de informações além das essenciais para o atendimento.
Por exemplo, não é preciso pedir para o paciente informar o nome do pai, se você vai apenas consultá-lo ou enviar um artigo gratuito por e-mail. Por isso, é fundamental preparar sua equipe corretamente, para que ela só peça informações que sejam realmente indispensáveis. Dessa forma, você também ficará mais tranquilo por evitar vazamento indevido de algo que nem foi utilizado.
Tenha uma comunicação segura com os pacientes
Muitos médicos têm o costume de se comunicar com os pacientes por meio das redes sociais, para lembrar sobre a consulta agendada, tirar dúvidas etc. Essa troca de mensagem continua sendo permitida na LGPD, mas é preciso verificar se essa comunicação é criptografada e protegida. Isso porque, dessa forma, consegue-se ter a identificação dos usuários que utilizam a ferramenta. O WhatsApp é um exemplo de rede social que tem essas características.
Quais são os impactos dessa lei na saúde?
As empresas de saúde como planos médicos, clínicas, laboratórios e hospitais, recebem, ao longo do dia, diversas informações sobre os seus pacientes. Esses materiais costumam ser fundamentais para que o tratamento das enfermidades do paciente seja feito de forma eficiente.
Contudo, existem os dados que são tidos como sensíveis, pois levam à identificação do portador e até mesmo à sua discriminação. Alguns exemplos do que estamos falando são relacionados a convicções religiosas, raça, detalhes biométricos e genéticos. Também estão incluídos os demais elementos que façam referência à saúde do indivíduo, como resultados de exames, tipo sanguíneo e informações que mostrem se o paciente possui alguma doença crônica ou faz algum tipo de tratamento.
Assim, para que as clínicas possam coletar e armazenar esses dados sensíveis, é fundamental que haja a autorização do paciente. Além disso, caso julgue necessário, o cliente pode solicitar a revogação do seu consentimento a qualquer momento. Ele também pode exigir que o consultório informe exatamente para qual fim as informações serão utilizadas.
Ao entender o que é a LGPD e como ela pode impactar no seu trabalho, é fundamental contar com um software de confiança que o ajude a garantir mais segurança com os dados dos pacientes. Com a ferramenta certa, você também terá mais agilidade nos processos da sua clínica médica, maior interação com os clientes, mais rapidez na marcação das consultas e na elaboração dos prontuários. Além disso, conseguirá garantir que o seu público tenha mais confiança na hora de fornecer as informações para a sua empresa.
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