A tecnologia vem impactando a maneira pela qual as pessoas interagem como todos os segmentos do mercado. Nos últimos anos, isso tem ficado mais evidente na área de saúde, até mesmo por conta das últimas demandas de distanciamento e isolamento social. Por isso, preparamos um post explicando o que é e como funciona a prescrição digital.
Trata-se de um recurso extremamente útil e que tem tudo para se tornar o padrão do ramo, uma vez que proporciona toda a praticidade e dinâmica que tanto profissionais quanto paciente precisam. No entanto, ainda existem muitos questionamentos sobre o tema. Continue sua leitura e tire as suas dúvidas!
Afinal, o que é a prescrição digital?
A prescrição digital, também chamada de receita médica digital, nada mais é do que uma versão online do que os médicos já fazem no dia a dia de seus consultórios, clínicas e demais estabelecimentos de saúde. A diferença é que, nesse caso, tudo é feito por meio do ambiente virtual, podendo ser enviado por e-mail ou até aplicativos de celular.
No entanto, para ter validade legal, é preciso seguir todos os requisitos de preenchimento da legislação sanitária, contendo a assinatura do médico com certificado digital. O documento é produzido em um gadget, como computador ou smartphone, permitindo que o paciente possa acessar via web, sem a necessidade de receituário impresso para comprar os remédios.
Como funciona a prescrição digital para médicos?
Para médicos, como dissemos, a prescrição digital demanda um certificado digital para que a assinatura conste no documento automaticamente. Atualmente, o CFM (Conselho Federal de Medicina) tem parceria com algumas empresas do ramo, que oferecem condições especiais para os profissionais que optarem por contratar o serviço.
Além disso, os Conselhos Regionais de alguns estados brasileiros já disponibilizam o benefício para seus associados em suas páginas oficiais, demandando apenas o número do Registro e uma senha para fazer o login. É uma forma de ganhar mais praticidade e facilitar a rotina, uma vez que dispensa o uso de receituários de papel, inclusive para controlados.
Como funciona a prescrição digital para pacientes?
Para o paciente, é possível que a prescrição digital seja ainda mais positiva. Muitas vezes, era preciso agendar consultas ou atendimentos presenciais apenas para renovar uma receita, eventualmente de medicamentos de uso contínuo. Com a versão online, isso não é mais indispensável, evitando deslocamentos desnecessários e reduzindo despesas.
A praticidade é outro ponto alto, pois o documento pode ser recebido em tempo real, em formatos como PDF no e-mail, SMS no celular ou mesmo em aplicativos de mensagem, como WhatsApp. Depois, na hora de comprar os remédios, basta escolher uma farmácia que possua sistema de entregas ou se deslocar ao local, no qual farmacêutico faz uma rápida verificação.
Quais medicamentos podem estar na prescrição digital?
Outro tema que gera dúvidas é quanto aos tipos de medicamentos que podem estar na prescrição digital. Aliás, nesse sentido, vale ressaltar que, assim como no modelo físico, existem versões diferentes para cada classe específica, como receita azul, receita controlada, antimicrobianos e assim por diante.
Também é importante saber que é um recurso relativamente novo, que está em constante aperfeiçoamento. Entretanto, de acordo com as normas vigentes impostas por regulamento da Anvisa, no momento os médicos podem receitar medicações comuns, antibióticos e controlados, como ansiolíticos, antidepressivos, anticonvulsionantes e antipsicóticos. Por outro lado, retinoides e talidomida, por exemplo, só podem ser prescritos com receita física.
Quais os benefícios da prescrição digital?
Agora que você já sabe o que é a prescrição digital, quais medicamentos podem ser receitados nela e como ela funciona para médicos e pacientes, vamos explicar melhor alguns dos principais benefícios que tal opção vem trazendo para a sociedade. Acompanhe.
Facilidade no acesso
Certamente, podemos dizer que a facilidade no acesso é um dos maiores benefícios da prescrição digital. Em linhas gerais, pensamos nisso como uma forma de aprimorar a experiência do paciente, fazendo com que ele possa ter acesso às medicações que necessita com total praticidade, sem precisar agendar uma consulta ou ir até a clínica.
No entanto, isso pode ter repercussões ainda mais significativas em alguns casos. Uma pessoa que está em tratamento oncológico, por exemplo, pode receber uma receita de remédio para dor no meio da crise, sem precisar sair de casa. O mesmo vale para idosos ou indivíduos com dificuldades de mobilidade, que terão seu tratamento chegando no e-mail ou celular.
Segurança das informações
Em tempos de grande popularização das redes sociais, muitas pessoas têm questionamentos quanto a questões de segurança das informações e privacidade. No entanto, outro dos pontos altos da prescrição digital é justamente esse: elas estão salvas em um sistema criptografado de nuvem e só podem ser acessadas pelos profissionais de saúde com a devida autorização.
Além disso, a praticidade também se faz presente no fato de que o histórico dos receituários anteriores também pode ser salvo, facilitando futuras consultas ou acessos. Dessa maneira, o farmacêutico responsável pode encontrar mais rapidamente os medicamentos procurados, por tipo de classe terapêutica, manipulação ou laboratório fabricante.
Redução de despesas
Por fim, não podemos deixar de reforçar que um dos benefícios da prescrição digital é a redução de despesas. Em tempos nos quais acabamos de passar por uma grande crise mundial, isso pode ser extremamente útil, pois o ambiente virtual é uma tendência e deve ganhar ainda mais espaço nos próximos anos.
Outra demanda comum da sociedade é a sustentabilidade, o que está em perfeita sintonia com as receitas virtuais. Elas dispensam o uso de papel, carimbos e tinta de caneta, além de eliminar o uso de combustíveis para o deslocamento até o consultório. O médico, por sua vez, pode manejar melhor a agenda , reduzindo o número de retornos desnecessários.
Como você pôde ver, a prescrição digital é um recurso extremamente útil, que pode beneficiar tanto o paciente quanto o médico.
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