Como​ ​utilizar​ ​o​ ​WhatsApp​ ​no​ ​atendimento​ ​aos pacientes

O WhatsApp está cada vez mais inserido na nossa comunicação diária e para os médicos não é diferente.

Por isso, clínicas e consultórios médicos já utilizam o WhatsApp para se comunicar com seus clientes.

Mas será que tem uma forma correta de fazer isso?

Você, médico, sabe realmente como usar o WhatsApp a favor do seu tempo e da qualidade do seu atendimento?

Acompanhe o texto e descubra como usar o WhatsApp no atendimento de pacientes.

Vilão ou aliado?

É inegável que a comunicação via WhatsApp poupa tempo e esforços por ambas as partes, mas o atendimento pelo aplicativo não é viável em todos os casos.

Se tratando de dúvidas simples ou de confirmações que não empreguem grandes necessidades técnicas é possível dizer que o Whatsapp é um grande aliado.

Mas isso desde que usado com cuidado, levando em conta a necessidade de cada paciente.

Lembre-se que em qualquer instituição de saúde, uma boa relação entre paciente e médico é um pilar sólido para o desenvolvimento e crescimento do seu empreendimento.

Já falamos sobre isso em nosso artigo sobre Atendimento Humanizado.

Se não forem estabelecido limites, o que pode parecer um excelente elo de ligação entre médico e paciente pode se tornar um transtorno.

O que pode e o que não pode com WhatsApp e Clínicas?

O Conselho Federal de Medicina é bem explícito quanto a esse assunto.

De acordo com a resolução 1974/2011 é vedada qualquer tipo de atendimento médico a distância, seja ele consultar, diagnosticar ou prescrever medicamentos sem prévia consulta presencial.

No entanto, o médico ou profissional da saúde pode orientar seu paciente quanto a eventuais dúvidas ou necessidades que forem provenientes de uma consulta já realizada.

E discutir casos clínicos com colegas de profissão? Pode?

O conselho Federal de medicina publicou uma ementa de número 17/2007 em 27 de abril de 2017 com seguinte parecer:

  • É permitido o uso do Whatsapp com propósito de troca de informações em casos que exijam a reunião de várias especialidades.
  • Os grupos devem ser formados exclusivamente por médicos devidamente registrados.
  • Jamais devem ser expostas fotos e informações sigilosas de casos clínicos identificáveis em meios de comunicação, mesmo com autorização do paciente.

Essas medidas visam regular formas desnecessárias de exposição e abuso e violação das regras que coloque em risco a segurança do profissional de saúde e seu paciente.

Ficou mais fácil?

O acesso à internet e a dispositivos móveis mudou a visão do brasileiro sobre os apps de mensagens, que são mais cômodos e rápidos.

Médicos, clínicas e consultórios têm muito a ganhar com vários aplicativos, como já listamos aqui no Blog da OnMed, em outro texto.

Agora, use o WhatsApp em sua clínica ou consultório médico com mais tranquilidade e sem medos.

E uma última dica: seja sempre transparente com seus pacientes sobre os limites que essa forma de comunicação pode exigir.